Se é que um dia nós já fomos mais inteligentes, foi em tempos que não tinhamos rede Globo nem SBT pra encher nossas casas com lixos como BBB, que não é menos lixo que Ratinho, Casos de Família nem Balanço Geral. Engraçado que o caso da Luiza não é diferente dos poneis malditos, nem tão pouco pior do que o lixo musical de Michel Teló. No entanto, Luíza não vende CD nem carro. Num século em que o engraçado é a mulher feia que tem que agradecer quando é estuprada e os programas que lançam todas as nossas autoridades na vala comum da corrupção independentemente de acusações comprovadas ou não, eu não acho ruim que a diversão de todos nós esteja intimamente ligada à internet, que diga-se de passagem, tem cumprido um excelente papel no sentido de tornar o dia cada vez mais produtivo. Ora, sem sair de casa eu consigo, trabalhar, rir, conversar, pagar contas, enfim, fazer tudo o que já estamos cansados de saber que a internet nos possibilita. Por fim, cada um tem o direito de assistir, gostar ou não do que bem entender. Não dá é pra medir a inteligencia de um povo por achar algo engraçado ou não. E se Luiza virou ou não celebridade, quem cria e "descria" celebridades é a nossa TV, Aquela que tem uma Concessão Pública para exibir programas "com finalidades educativas e culturais", conforme exigem o Código Brasileiro de Telecomunicações e o Regulamento dos Serviços de Radiodifusão.
Bacana o texto.
ResponderExcluirExatamente...
ResponderExcluirA primeira vez que ouvi (ou li) sobre a "Luíza do Canadá" foi justamente quando estava lendo as noticias em um jornal online... A mídia tá ai, e em sua grande maioria vem pra abafar, distorcer e até mesmo impor novas formas de vida... Infelizmente o povo se deixa enganar e aceitar por essas imposições.
Parabéns pelo texto.. muito bem retratada a nossa realidade!!