Liberdade, em filosofia, designa de uma maneira negativa, a ausência de submissão, de servidão e de determinação, isto é, ela qualifica a independência do ser humano. De maneira positiva, liberdade é a autonomia e a espontaneidade de um sujeito racional. Isto é, ela qualifica e constitui a condição dos comportamentos humanos voluntários.
Hoje estive pensando sobre o que realmente pode significar ser livre. O grande anseio de todo jovem é ser livre. Ter liberdade para fazer o que quiser da sua própria vida. Mas hoje cheguei à conclusão que a liberdade não é lá essa “coca-cola” toda que anunciam por aí. Muitos jovens e adolescentes querem tê-la e em nome disso criam verdadeiras guerras em prol da própria autonomia. São jovens soldados de suas próprias cruzadas. E digo cruzadas porque de fato essa luta pela liberdade parece muito uma “guerra santa”. Quem a quer luta por ela com unhas e dente. Enquanto quem a poderia conceder, parece não querer deixar ninguém experimentá-la. Cada um por seus motivos mais íntimos e pessoais. Talvez tudo fosse bem mais fácil se todos nascessem independentes. Ou não! A final de contas, ter liberdade não é simplesmente fazer o que quer na hora que bem entender. Ter liberdade também é assumir as conseqüências de cada escolha que fazemos, inclusive e principalmente a de tê-la. Na busca por esse significado da liberdade pensei que de repente ser livre pode significar nada mais que escolher como fazer ou não nossa vontade. A final, nada sai sempre como esperamos que saia. E é quando percebemos isso que descobrimos que ser livre nada mais é do que poder escolher de que forma vamos levar nossa vida sem fazer tudo que de nossa vontade.
“A nossa liberdade não é absoluta. Quando viemos ao mundo, ele já existia, com as suas leis, as outras pessoas, etc. Temos uma liberdade condicionada por tudo o que existe além de nós.”
Juan Luis Lorda
Nenhum comentário:
Postar um comentário