"O professor de Finanças Mauro Halfeld, da UFPR, tem uma visão diferente do senso comum. Ele diz que se assusta quando o candidato apresenta poucos bens: “Não voto em quem tem patrimônio baixo porque entendo que aquele que já teve cargo público e tem patrimônio baixo é muito incompetente, administra mal o recurso dele”.
Segundo o professor, com os salários que recebem, os políticos “não deveriam ser pessoas po bres”. Um deputado federal, por exemplo, recebe R$ 16,5 mil de salário, uma cota parlamentar de R$ 29.154,13 (que inclui de refeições a passagens aéreas) e R$ 3 mil de auxílio moradia em Brasília.
Halfeld analisa também que o candidato com poucos recursos pode estar ocultando bens. “Tenho medo de quem declara um valor baixo. Prefiro votar em quem tem patrimônio razoável”, diz. “Acho que as pessoas que têm patrimônio declarado e coerência merecem mais crédito do que aquele que está posando de pobrezinho”, afirma o professor."
Sem dúvidas é uma forma diferente de pensar, mas parece até compreensível quando se apresentam os salários dos políticos e alinham-se à incompetência em gerenciar seus próprios recursos. Também parece compreensível quando pensamos naqueles que escondem suas reais posses para fraudar algum sistema. Mas todo argumento cai por terra quando ele diz que "as pessoas que têm patrimônio declarado e coerência merecem mais crédito". De toda forma cada tem sua maneira de pensar e não só pode como deve se expressar livremente.
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