Páginas

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Estudo, Abstração, Descompromisso e outras drogas

Vitória da Conquista, 12 de setembro de 2014. Mais uma sexta-feira. Mais uma madrugada.
Dizem que uma conquista nunca é subjetiva, mas hoje eu pude refletir sobre tudo isso. Não é de hoje que tento discorrer a cerca da efemeridade da vida. Sempre soube que extremos não são saudáveis, e por isso sempre preferi a certeza da ponderança. E esta por sua vez sempre foi minha única certeza, mas parece que esta semana, que se iniciou naquela reunião de domingo de manhã, veio determinada a mudar mais uma certeza. Já na segunda pude observar o "descompromisso" de quem se põe a definir o belo. Hoje, sexta-feira, me deparei com o "comprometimento" científico de quem estuda o sentir. Apesar do meu exercício constante de avaliar cada ato para extrair dele o melhor, não consigo chegar ao grau de abstração da realidade que permite tais reflexões, mas ainda me pergunto se não sou eu o abstraído que passa por uma vida inteira sem refletir os padrões que determinam meu viver.
Pensar o que é belo em sua essência é repensar o que vemos e como vemos. Estudar o Sentir é conhecer algumas das causas emocionais que nos movem. Nesse mesmo sentido, me lembro do dia em que cheguei a Vitória da Conquista: aquelas ladeiras de pedra pareciam lindas recordações da História de um lugar, até eu ter que subir o mesmo caminho todos os dias; Aquele clima de festa nas ruas parecia dia de aniversário, como se todo dia fosse merecedor de comemoração, até meu vizinho resolver festejar no sábado logo cedo. A primeira vez que fui a UESB não foi diferente, me senti num mundo novo, me perdi dentro da universidade, mas um dia tudo se tornou normal.

"e da bruma fez-se a espuma".

Nenhum comentário:

Postar um comentário