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terça-feira, 16 de junho de 2015

Depois de algum tempo...

Esse texto aparece na web creditado a uma série de autores diferentes. A mim não importa muit quem o escreveu, mas o quanto tocam essas palavras:
"Depois de algum tempo, você aprende a diferença, a sutil diferença, entre dar a mão e acorrentar uma alma. E você aprende que amar não significa apoiar-se, e que companhia nem sempre significa segurança. E começa a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas. E começa a aceitar suas derrotas com a cabeça erguida e olhos adiante, com a graça de um adulto e não com a tristeza de uma criança.
E aprende a construir todas as suas estradas no hoje, porque o terreno do amanhã é incerto demais para os planos, e o futuro tem o costume de cair em meio ao vão. Depois de um tempo você aprende que o sol queima se ficar exposto por muito tempo. E aprende que não importa o quanto você se importe, algumas pessoas simplesmente não se importam... E aceita que não importa quão boa seja uma pessoa, ela vai feri-lo de vez em quando e você precisa perdoá-la, por isso. Aprende que falar pode aliviar dores emocionais.
Descobre que se levam anos para se construir confiança e apenas segundos para destruí-la, e que você pode fazer coisas em um instante das quais se arrependerá pelo resto da vida. Aprende que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distâncias. E o que importa não é o que você tem na vida, mas quem você tem na vida. E que bons amigos são a família que nos permitiram escolher. Aprende que não temos que mudar de amigos se compreendemos que os amigos mudam, percebe que seu melhor amigo e você podem fazer qualquer coisa, ou nada, e terem bons momentos juntos.
Descobre que as pessoas com quem você mais se importa na vida são tomadas de você muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a última vez que as vejamos. Aprende que as circunstâncias e os ambientes tem influência sobre nós, mas nós somos responsáveis por nós mesmos. Começa a aprender que não se deve comparar com os outros, mas com o melhor que pode ser. Descobre que se leva muito tempo para se tornar a pessoa que quer ser, e que o tempo é curto. Aprende que não importa onde já chegou, mas onde está indo, mas se você não sabe para onde está indo, qualquer lugar serve. Aprende que, ou você controla seus atos ou eles o controlarão, e que ser flexível não significa ser fraco ou não ter personalidade, pois não importa quão delicada e frágil seja uma situação, sempre existem dois lados.
Aprende que heróis são pessoas que fizeram o que era necessário fazer, enfrentando as conseqüências. Aprende que paciência requer muita prática. Descobre que algumas vezes a pessoa que você espera que o chute quando você cai é uma das poucas que o ajudam a levantar-se.
Aprende que maturidade tem mais a ver com os tipos de experiência que se teve e o que você aprendeu com elas do que com quantos aniversários você celebrou. Aprende que há mais dos seus pais em você do que você supunha. Aprende que nunca se deve dizer a uma criança que sonhos são bobagens, poucas coisas são tão humilhantes e seria uma tragédia se ela acreditasse nisso.
Aprende que quando está com raiva tem o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de ser cruel. Descobre que só porque alguém não o ama do jeito que você quer que ame, não significa que esse alguém não o ama, contudo o que pode, pois existem pessoas que nos amam, mas simplesmente não sabem como demonstrar ou viver isso.
Aprende que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem que aprender a perdoar-se a si mesmo. Aprende que com a mesma severidade com que julga, você será em algum momento condenado. Aprende que não importa em quantos pedaços seu coração foi partido, o mundo não pára para que você o conserte. Aprende que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto... plante seu jardim e decore sua alma, ao invés de esperar que alguém lhe traga flores. E você aprende que realmente pode suportar... que realmente é forte, e que pode ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais. E que realmente a vida tem valor e que você tem valor diante da vida!"

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

O que você está fazendo?!

Ganhar ou perder talvez sejam conceitos subjetivos daquilo que realmente importa nesta efemeridade que denominamos vida. No meu dia-a-dia não costumo teorizar muito as coisas, tenho por hábito o pragmatismo das urgências q me envolvem, mas neste espaço posso desabafar pra mim mesmo.
Esses últimos dias para mim foram de imensas vitórias, e a primeira dela foi compreender que quando as coisas não saírem da maneira planejada não é motivo suficiente para desistir, nem tão pouco fraquejar. Mas aprendi também que esta aceitação nos traz um novo patamar de responsabilidades.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Será?!

"Se eu soubesse antes o que sei agora erraria todo exatamente igual"
Às vezes me pego pensando em quanto tempo já perdi nesta vida tentando coisas que talvez dêem certo. Algumas realmente funcionaram, outras não! O frio na barriga me indica que nem eu mesmo sei se valera ou não a pena. Meu quarto ainda continua bagunçado, mas cheio de fotos e invenções daquilo q eu acho q pode ser bonito, e pelo pra mim realmente é.
Não sobre o que estou escrevendo, mas acho que é sobre eu mesmo, sobre quem sou, quem serei e até sobre quem poderia ser. Não consigo me imaginar daqui há 10 anos, na verdade é difícil me enxergar daqui há 2 anos, só sei que preciso me encontrar em algo. Já busquei em vários 'alguéns' mas já tô começando a achar que eu talvez esteja contido em mim mesmo!

segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Renovar a Esperança #UJS30ANOS

Meu quarto não fica mais arrumado, mesmo na primavera meus dias estão cada vez mais curtos, minhas carteiras de cigarro parecem cada vez mais vazias. Mas tudo isso tem uma explicação.
Há 6 anos atrás eu tomei uma das decisões que mais me orgulham: Me filiei à União da Juventude Socialista. Hoje meus dias são testemunhas de novas experiências, tudo o que minha mãe me ensinou sobre a vida, embora esta não tenha me tudo o que sei, cabe em algum discurso que não é vazio, mas que certamente vai convencer a alguém.
Hoje, 22 de setembro de 2014, esta gloriosa entidade celebra 30 anos de existência. Escrevo hoje com a certeza de que minha História é a História de milhares e milhares que Brasil a fora dedicaram-se tanto ou mais que eu por este mesmo projeto. Uma linha tênue separando sonho e realidade, a certeza de que todos os esforços constroem uma nova esperança, e está esperança se renova a cada vitória. Vivendo a 1000 km de casa aprendi a amar novas pessoas e construir um novo conceito de família. Confesso que por vezes já pensei em desistir, mas assim como não consigo idealizar qual será meu futuro na militância, também não consigo imaginar o que seria da minha vida sem toda esta falta de rotina.
Quero saudar todos que têm um sonho, todos que acreditaram que este Brasil um dia poderia ser melhor. Chegamos aos 30 anos  tendo aprovado um PNE que garante o investimento de 10% do PIB em educação, tendo eleito pra presidente um operário que mudou pra melhor este país, e tendo eleito a primeira mulher presidenta da república. Nossa história é a história da transformação deste Brasil. Nosso sonho é construir o socialismo com a nossa cara!

sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Estudo, Abstração, Descompromisso e outras drogas

Vitória da Conquista, 12 de setembro de 2014. Mais uma sexta-feira. Mais uma madrugada.
Dizem que uma conquista nunca é subjetiva, mas hoje eu pude refletir sobre tudo isso. Não é de hoje que tento discorrer a cerca da efemeridade da vida. Sempre soube que extremos não são saudáveis, e por isso sempre preferi a certeza da ponderança. E esta por sua vez sempre foi minha única certeza, mas parece que esta semana, que se iniciou naquela reunião de domingo de manhã, veio determinada a mudar mais uma certeza. Já na segunda pude observar o "descompromisso" de quem se põe a definir o belo. Hoje, sexta-feira, me deparei com o "comprometimento" científico de quem estuda o sentir. Apesar do meu exercício constante de avaliar cada ato para extrair dele o melhor, não consigo chegar ao grau de abstração da realidade que permite tais reflexões, mas ainda me pergunto se não sou eu o abstraído que passa por uma vida inteira sem refletir os padrões que determinam meu viver.
Pensar o que é belo em sua essência é repensar o que vemos e como vemos. Estudar o Sentir é conhecer algumas das causas emocionais que nos movem. Nesse mesmo sentido, me lembro do dia em que cheguei a Vitória da Conquista: aquelas ladeiras de pedra pareciam lindas recordações da História de um lugar, até eu ter que subir o mesmo caminho todos os dias; Aquele clima de festa nas ruas parecia dia de aniversário, como se todo dia fosse merecedor de comemoração, até meu vizinho resolver festejar no sábado logo cedo. A primeira vez que fui a UESB não foi diferente, me senti num mundo novo, me perdi dentro da universidade, mas um dia tudo se tornou normal.

"e da bruma fez-se a espuma".

terça-feira, 9 de setembro de 2014

Na falta de algo melhor inventei a minha liberdade

"Se eu soubesse antes o que sei agora, erraria tudo exatamente igual"

Seja na música, no teatro, no cinema, ou em qualquer outra forma de expressão artística, um desejo é comum a todos os homens: Controlar o tempo!
Estamos em setembro de 2014, mais um ano corre para o seu fim. Dentro de poucos dias iniciam-se aquelas mesmas mensagens de paz e prosperidade que todos os anos invadem as redes sociais. Redes que por sinal, até ontem (ou até o dia que pareceu ser ontem) influenciavam em muito pouco ou quase nada nossas vidas.
O meu desafio é me desafiar a fazer cada vez mais. Cada militante uma tarefa, cada tarefa uma conquista, cada conquista uma nova formulação, e a cada formulação um novo desafio. Desafio este que será dado a uma nova figura que tratará de reiniciar o ciclo. Assim, a política segue e a vida se multiplica e se oxigena. Sim! A vida! Se a vida de Luiz Gonzaga era "andar por este país", a minha é mudar este mesmo país, "Pra ver se um dia eu descansa feliz..."
De certo mesmo só sei que eu queria estar naquela eleição de 2010, e não em uma nova. Queria estar lá não pra fazer algo diferente, embora talvez até o fizesse inconscientemente, mas queria poder reviver um tempo que gostei de ter vivido. Um tempo que foge aos predicados porque foi em si só a expressão de uma alegria, que hoje ainda persistindo em existir se traveste de um desafio ainda mais intenso: perceber que mesmo sem fórmulas e sob uma nova roupagem a nossa vida sempre se repete em lugares e momentos diferentes de uma mesma vida, e são essas diferenças de tempo que nos fazem ver, sentir e agir de formas diferentes ou não.

"Se eu soubesse antes o que sei agora, iria embora antes do final"

domingo, 7 de setembro de 2014

Rascunho sem data

"Saudade é uma mistura de sentimentos, de falta, amor, perda e distância. Os dicionários definem assim: “1 - Lembrança grata de pessoa ausente ou de alguma coisa de que alguém se vê privado. 2 - Pesar, mágoa que essa privação causa. A palavra Saudade só é conhecida em galego e português. Talvez seja emblemático o fato de sermos a única língua oficial a ter a saudade no dicionário, nossa literatura e musica são cheias de expressões da saudade. A saudade nos faz ver o quanto cada pessoa ou momento pelo qual passamos pode ser especial e importante. O sentimento da saudade nos faz querer reviver situações passadas, com o objetivo único de aproveitar cada momento como se fosse único e dessa vez com o diferencial de saber que de fato são. O que me faz relembrar outros posts que já fiz onde falava da importância de viver a vida em cada um de seus momentos."
Quando se sente saudade, parece que tudo conspira pra se aumentar a dor. Os lugares e amigos em comum parecem se multiplicar. As freses de efeito, os filmes, músicas e até as fotos da internet... Tudo parece surgir como que numa sequencia orquestrada pelo destino.
Nesses dois dias em casa estive nas festas que costumávamos ir juntos. Reencontrei amigos que temos em comum e até e voltei a escrever no blog que construímos juntos. Não com objetivo de fazer inveja, mas repeti nesses dois dias toda a agenda que fazíamos nos finais de semana mais folgados. Uma festinha leve na sexta-feira, um sábado de preguiça com uma passeio no shopping e por fim começar o domingo na balada (ou no "Rock", como dizemos por aqui) e depois aproveitar o silencio d manhã pra ler e escrever sobre sentimentos. O engraçado é que a mesma agenda não teve a mesma graça. Me faltou alguém com quem comentar as opiniões, fazer piadas e até mesmo alguém com quem me preocupar. Como se metade de mim não estivesse aqui. E realmente não está.

Revisitar

Achei essa animação que eu fiz em 2007 com desenhos feitos no Paint para um trabalho de escola

Eu quero...

Pouco a pouco algumas coisas se tornam mais claras. Hoje, mesmo com algum esforço, consigo identificar quem e o que não acrescenta nada em minha vida, e pouco a pouco vou deixando no caminho. Não é que eu queria apenas aqueles que "me servem" de alguma forma, mas é que de tanto ouvir e ler no facebook aprendi que, assim como o café, amor só serve se for quente, e não adianta requentar.
Hoje já vejo com outros olhos coisas que num passado muito próximo eram minhas prioridades, e reorganizar prioridades pressupõe fazer escolhas. Algumas duras, mas como diria Che: "Hay que endurecer, pero sin perder la ternura". E por falar nele, ainda quero conhecer a América Latina, mas também quero voltar a estudar espanhol, tocar violino, aprender a tocar violão, cozinhar, cantar no chuveiro. Quero acordar cedo num dia frio, fazer um café e respirar fundo toda a fumaça da xícara, quero estourar plástico bolha, fotografar, revelar novas fotos, escrever, amar. Eu quero!

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

ANA PRESTES: O que junho (2013) prescreveu para setembro (2014)?

Reproduzo aqui o texto que recebi por e-mail e que, a julgar pelo conteúdo e forma de identificar o autor, acredito estar disponível no Portal Vermelho: http://www.vermelho.org.br
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O que junho (2013) prescreveu para setembro (2014)?

Por Ana Prestes

Pegue um monte de jovens inteligentes, conectados e bem intencionados moradores dos grandes centros urbanos do Brasil.

Use a grande mídia para ressoar suas justas reivindicações por melhoria da qualidade de vida - especialmente nas grandes cidades - direitos básicos e ampliação do acesso a bens de consumo.
              

Incentive a profusão de propostas sem ordenamento ou método de exposição, fazendo com que todas pareçam ser igualmente importantes e passíveis de serem ajustadas ao sabor dos ventos. O importante é propor, sem medir consequências.

Refresque na memória da garotada, e dos já não tão jovens, o mantra anti-política e anti-partido entoado em seus ouvidos, desde o berço, no calor da queda do muro de Berlim e ao longo da neoliberal década de 90.

Desperte o que ainda há de mais conservador nas salas de estar da família brasileira e prometa sua redenção com a extinção dos vermelhos ateus que estão ocupando o governo central.

Acene aos jovens com neologismos políticos: "democracia de alta intensidade", "Estado mobilizador" e "incidência da sociedade civil" como componentes de um programa mudancista de poder.

Escolha para representar este programa alguém que "não tenha partido", "não queira ser candidato(a)", "não obedeça hierarquia", "não tenha programa fechado", proponha "governar com todos" e abomine os métodos leninistas de organização política e tudo que remeta à "velha política". Afinal, a "nova política" é horizontalista...

Faça-os acreditar que a "nova política" é financiada por muitos que contribuem com pouco e não por poucos que contribuem com muito. E se há os que contribuem com muito é porque são empresas ungidas por serem vocacionadas para o "social" e o "desenvolvimento sustentável", quase filantrópicas...

Transmita tudo ao vivo e espetacularmente pelos grandes meios de comunicação e você terá uma adesão "espontânea", massiva, comovida e quase embriagada por algum tempo...

***

Nota: como o tempo da política é próprio, não se sabe a durabilidade do engodo...

ANA PRESTES é militante do PCdoB


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Pote de vidro

Eu  queria poder pegar todos os meus sorrisos e guardar num pote de vidro, como minha avó guardava a geléia de cajá ou o doce de banana que ela mesmo fazia. Assim eu teria sempre o que oferecer a quem chegasse, assim como minha mãe sempre fez questão de oferecer uma limonada gelada a quem trabalhava.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

O tempo não para

"Não me convidaram pra essa festa pobre que os homens armaram pra me convencer a pagar sem ver toda essa droga que já vem malhada antes de eu nascer"

Nesse período de eleição é comum aparecer um monte de revolucionário que garantem que vamos mudar o Brasil votando nulo, cabe então refletir não apenas sobre as opções que nos estão postas, mas também sobre como cada uma delas se construiu e se mantêm dentro do nosso sistema político.
Em 2012, na campanha de vereador ainda lá em Vila Velha, me lembro que antes mesmo da eleição a presidência da câmara de vereadores já estava em disputa. Esse ano aqui em Vitória da Conquista não é diferente, antes mesmo do início da corrida eleitoral, já tínhamos campanhas vitoriosas e campanhas derrotadas. Ainda em 2014, 2016 já está no tabuleiro, e já está pra definir o cenário. Longe de enaltecer aquele sentimento do "meus sonhos não cabem nas urnas", quero lembrar que é importante discutir e se atentar para os projetos políticos em disputa, muitos se repetem, muitos saem da cabeças de indivíduos que se acham os melhores. Neste cenário só me reforço da citação de uma amiga sobre o assunto: "Eu vejo um museu de grandes novidades"

Pois é...

Pois é! Eu voltei a escrever...
Pois é! Já são 16 meses de novidade. Eu voltei a usar Ana Carolina, Nx Zero, Fresno e outras drogas do mesmo tipo. Cada dia que se passa é uma surpresa, como se nada por aqui ficasse velho. A única certeza que tenho é que queria mesmo viver no mundo do Chaves.


quarta-feira, 3 de setembro de 2014

Alucinação
Belchior

Eu não estou interessado em nenhuma teoria,
Em nenhuma fantasia, nem no algo mais
Nem em tinta pro meu rosto ou oba oba, ou melodia
Para acompanhar bocejos, sonhos matinais
Eu não estou interessado em nenhuma teoria,
Nem nessas coisas do oriente, romances astrais
A minha alucinação é suportar o dia-a-dia,
E meu delírio é a experiência com coisas reais
Um preto, um pobre, um estudante, uma mulher sozinha
Blue jeans e motocicletas, pessoas cinzas normais
Garotas dentro da noite, revólver: cheira cachorro
Os humilhados do parque com os seus jornais
Carneiros, mesa, trabalho, meu corpo que cai do oitavo andar
E a solidão das pessoas dessas capitais
A violência da noite, o movimento do tráfego
Um rapaz delicado e alegre que canta e requebra, é demais
Cravos, espinhas no rosto, Rock, Hot Dog, "play it cool, Baby"
Doze Jovens Coloridos, dois Policiais
Cumprindo o seu (maldito) duro dever e defendendo o seu amor e nossa vida
Cumprindo o seu (maldito) duro dever e defendendo o seu amor e nossa vida
Mas eu não estou interessado em nenhuma teoria, em nenhuma fantasia, nem no algo mais
Longe o profeta do terror que a laranja mecânica anuncia
Amar e mudar as coisas me interessa mais
Amar e mudar as coisas, amar e mudar as coisas me interessa mais
Um preto, um pobre, um estudante, uma mulher sozinha
Blue jeans e motocicletas, pessoas cinzas normais
Garotas dentro da noite, revólver: cheira cachorro
Os humilhados do parque com os seus jornais
Carneiros, mesa, trabalho, meu corpo que cai do oitavo andar
E a solidão das pessoas dessas capitais
A violência da noite, o movimento do tráfego
Um rapaz delicado e alegre que canta e requebra, é demais
Cravos, espinhas no rosto, Rock, Hot Dog, "play it cool, Baby"
Doze Jovens Coloridos, dois Policiais
Cumprindo o seu (maldito)duro dever e defendendo o seu amor e nossa vida
Cumprindo o seu (maldito)duro dever e defendendo o seu amor e nossa vida
Mas eu não estou interessado em nenhuma teoria,
Em nenhuma fantasia, nem no algo mais
Longe o profeta do terror que a laranja mecânica anuncia
Amar e mudar as coisas me interessa mais
Amar e mudar as coisas, amar e mudar as coisas me interessa mais




Sobre (quase) todas as coisas

Ontem eu descobri que existe sim vida após a vida. Descobri que todos têm segredos. Que a vida pode ser muito, mas muito surpreendente. Que amigos vão e vêm, mas quando menos se espera você pode encontrar em alguém que você nunca viu um grande amigo. Quem foi mesmo que disse que amizade não se cria do dia pra noite?!
Hoje, neste meu primeiro dia de vida de verdade já vi gente passando fome; já vi gente tendo que pedir ou procurar no lixo as coisas que alguém não quer mais; já vi a tv atacando quem é contra essa realidade; e vi tbm gente que ignora tudo o que vê. Digo que eu não sou assim. Quantas "vidas" eu viver terei em cada folha que cai um ensinamento para fazer todas as vidas mais vivas, e cada mundo mais livre.

domingo, 6 de julho de 2014

Retomada

Em tempos de copa do mundo no Brasil, uma série de discursos têm impregnado as redes sociais. Os mais comuns são aqueles q apresentam o país do caos, a copa das tragédias, como se tudo q estivesse "dando errado" nessa copa fosse culpa de Dilma e só acontecesse porque é no Brasil. Muito além das falas e do que é compreendido  existem discursos arraigados de forma a apresentar alguns preconceitos antigos. Um deles é  que todo o que vem de fora é melhor que as "pratas da casa". Outro tema recorrente é a separação latinoamericana imposta através da rivalidade do futebol. Fico pensando e quero refletir também sobre um tema que eu compreendo pouco, que são as características do futebol de cada país e como a internacionalização dos nossos craques tem nos colocado em nível de cada vez mais equivalente de disputa com os demais países. Mas também não vou me restringir somente ao futebol, quero expor aqui muitas de minhas formulações sobre a política que vivenciamos no dia-a-dia.
Se é verdade q escrever é hábito, quero através desta breve apresentação retomar meu velho hábito de escrever sobre tudo e ao mesmo tempo sobre cada coisa. Vamos pouco a pouco reconstruir este espaço

sexta-feira, 28 de março de 2014

Mais um ano

"nossas dúvidas são traidoras de nós mesmos"
Era uma vez um garoto que quis crescer. Cresceu! Depois de algum tempo longe das minhas reflexões, volto a desabafar algumas idiossincrasias tão minhas que às vezes chegam a me assustar.
"Louco! Esta noite te pedirão a sua alma. E tu, o que tens preparado, e para quem será?!" Ainda ontem me lembrava que há pouco tempo atrás ainda colecionava sonhos e esperanças de um mundo melhor. E não é que nos últimos dias eu tenha desistido deles, mas como eu disse numa carta recente ao grupo com quem eu tive o prazer de comemorar minha última e maior vitória: "a vida segue". E segue imponente, como uma locomotiva,  que ao invés de destruir as pedras em seu trilho, as transforma em poeira, para que o vento possa as carregar e dar-lhes um novo destino, uma nova função em todo esse sistema. A vida segue. É assim pra todo mundo. Ainda faltam muitas palavras nesse texto, mas o mais importante é enxergar em cada dia de chuva um momento de vida para alguma vida! (In)Felizmente nem toda vida pode ser resumida em uma frase como comecei este texto. Fosse assim, cada História não teria sua emoção própria.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Qual escola queremos?!

Alunas em aula especial de Geografia sobre Oceanos
Nos últimos meses tive a feliz oportunidade de conhecer escolas e regiões que antes só conhecia por fotos  ou relatos. Hoje eu sei com um pouco mais de propriedade o quanto é importante o debate sério e aprofundado acerca da reestruturação das escolas e da renovação dos currículos. Cheguei hoje cedo em Vitória e tive o prazer de visitar ainda pela manhã a escola onde eu fiz meu ensino fundamental e que hoje é indiscutivelmente uma nova escola. Acho que jamais vou esquecer meu primeiro dia naquela escola tão grande e de tantos alunos. Os anos de estudos ali me ensinaram a querer da escola muito mais do que a soma ou o "b+a=ba". Aprendi a conviver com amigos, professores, servidores; Aprendi a importância do posicionamento social e sobretudo a importância do esporte, da arte e da cultura no cotidiano escolar e na formação de indivíduos capazes de ir além do que se pede. Foi mesclando esporte,diversão e cultura aos conteúdos curriculares que esta escola me formou cidadão e é através da mesma fórmula que continua atuando e transformando o cotidiano de algumas cetenas de estudantes de sua região.

Diretora Maria José pinta muro da escola
em Mutirão de professores e alunos


Apesar dos inenarráveis avanços da educação brasileira ainda há muito o que evoluir, sobretudo no que se refere ao investimento direto de verbas públicas no ensino público; À flexibilização do currículo de ensino, permitindo assim uma maior abertura das escolas aos muitos conteúdos, informações e tecnologias que diuturnamente seduzem os estudantes a preterir a escola; E à constante intervenção das Secretarias de Educação nos ambientes escolares. É preciso pensar um novo modelo de escola que contemple o estudante em sua plenitude, enquanto ser pensante e "sentinte", capaz de construir o aprendizado baseado em seus esforços e experiencias. A escola que queremos é uma escola que receba o aluno com internet banda larga e de alta velocidade, sem burocracias quanto ao trato das experiencias cotidianas de seus alunos e professores, e sem falsos pudores quanto ao trato de assuntos delicados como o Bullyng, o racismo, o machismo e a homofobia, usando sabiamente cada um desses pontos como pilar para formação de indivíduos mais capacitados tanto para o mercado de trabalho, como para o convívio social e acadêmico. Esse modelo escola ainda está longe de ser alcançado já que depende antes de tudo de uma reformulação profunda e arrojada nos padrões de ensino e até mesmo nos padrões de sociedade. As milhares de vozes que se somaram nas ruas de junho pediam em meio às suas mais diversas bandeiras uma sociedade mais justa e com cada vez menos menos muros. Por uma sociedade sem catracas onde todos convivem em harmonia e em evolução constante. 
Escola realiza Homenagem ao Dia das Mães
A transformação da escola de hoje até a escola que queremos não se dará de um ano para o outro nem tão pouco de um dia para o outro, mas tal modelo de sociedade e de escola se principiam em atitudes simples como as "Manhãs Literárias" que esta escola já fazia no ano de 2003, ou como os campeonatos interclasse e a simples resistência ao padrão antigo e burocrático da concepção de Educação como via de mão única e restritiva à sala de aula. A nossa luta constante é por uma escola mais justa e democrática que, com a parceria sólida entre os corpos docente e discente, avance ao patamar de escola Humanamente Sustentável. Nesse sentido quero aproveitar este espaço para parabenizar a iniciativa da Professora Eliana Bravim e ao empenho de todo o corpo pedagógico da EEFM Catharina Chequer, bem como ao esforço e maturidade de seus alunos na construção do Grêmio Estudantil como espaço de interação e maturação de conhecimento, avançando pouco a pouco para o modelo de escola que queremos.
Dia do Hip-Hop


Muro decorado como parte do Projeto Grafite seu Esporte

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Alegramentos e Deceptudes

Oca Comunitária na Aldeia de Coroa Vermelha
- Município de Santa Cruz Cabrália/BA -
Hoje faz 8 meses que eu arrumei algumas roupas numa mochila surrada para passar 10 dias num evento e voltar para casa. A primeira parte do planejado se cumpriu: passei os 10 dias entre o 14º CONEB e a 8ª Bienal de Arte, Cultura, Ciência e Tecnologia da UNE. A segunda parte do planejado era voltar pra casa, mas essa parte eu não consegui executar.
Conheci lugares diferentes, gente nova, costumes interessantes, e por fim Fiquei em Vitória da Conquista, uma cidadezinha mediana de população muito receptiva, amável e prestativa, mas de serviços precários e cultura duvidável. Reativei minha matricula no curso de Cinema, encontrei uma casa para morar e vários amigos para curtir, rir, chorar, amar, brigar, enfim, reencontrei uma vida.

Praça de Atividades da 8ª
Bienal da UNE

Desde o tempo de Coração de Estudante o meu desejo era "voar" para uma cidade diferente, estudar, trabalhar e viver como qualquer outro universitário longe de casa. Apesar das dificuldades, as coisas, ao menos por enquanto, estão dando certo. Confesso q algumas vezes já me passou pela cabeça desistir de tudo e voltar para casa, mas sinceramente acredito que não me cabe mais esse luxo. Não que as coisas por lá não sejam boas ou que não haja mais espaços pra mim, longe de tudo isso, o fato é que a vida é feita de escolhas, e embora o capitalismo nos convença diuturnamente que nem todos podem escolher toda e qualquer coisa, eu acredito que todos podemos muito mais do que sabemos. Podemos aquilo que sentimos e no fim sentimos as consequências do que escolhemos. Desde as primeiras décadas do século passado Freud e outros teóricos já pensavam e escreviam acerca dos padrões e regras da humanidade e da vida em sociedade, mas nenhum deles jamais pode alcançar a grandeza dos sentimentos diários de filhos que crescem e de mães que, a exemplo de Dona Hermínia, dificilmente percebem o tamanho de seus filhinhos não que elas estejam erradas, muito pelo contrário, são apenas a certeza daquilo que já citamos: um dia todos nos sentimos as consequências de nossas escolhas.


Para finalizar quero apenas relembrar uma musica que sempre me toca e que traz a tona uma grande verdade: "Somos quem podemos ser, Sonhos que podemos ter"



domingo, 21 de abril de 2013

Felicidades

 Dizem que aniversário é dia de festa, e pra mim quase sempre foi mesmo. Lembro daqueles dois bolos em forma de palhaços, alguém queima o dedo, alguém se esconde assustado embaixo da mesa. Lembro daquele outro em que eu ajudei a fazer o bolo que seria encomendado por alguém que nunca aparecera para buscá-lo, e no fim do dia aquela casa da infância  hoje tão diferente, apagada e o parabéns surpresa na varanda daquela que talvez tenha sido a tia mais próxima, hoje tão distante. Mais recente, talvez em 2007 ou 2008, eu descendo a rua e minha mãe correndo para dentro de casa para esconder as "provas do crime". Ainda teve aquele dos balões e pirulitos, do bolo do Chaves e do suco de maracujá sem açúcar que fez alguem pensar que eu poderia estar "salvo". Este foi o primeiro que os amigos participaram, e talvez o segundo sinal de que algo mudara. o primeiro sinal foi no ano anterior, uma surpresa: não teve bolo, não teve pão, não teve pizza nem nada parecido.
2011 foi um ano de muitas novidades, umas boas e outras nem tanto. 2012 foi um ano de definições, de mostrar lado, ano de posturas acertadas e outras nem tanto. 2013 já começou diferente por ser o ano de de colher os frutos das atitudes, ou de sua falta, no ano anterior.
Já é tarde e ainda não saí da cama, o silêncio hoje me incomoda tanto quanto o barulho dos anos anteriores, e ligar a TV a essa hora do dia seria anunciar para mim mesmo minha solidão. Eu queria poder novamente chorar desesperado o abandono olhando para aquela janela e vendo eles irem embora. Pelo menos naqueles tempos eu sabia que por mais que demorasse, quando o sinal tocasse eu já não estaria mais só. Acho q no fundo sempre fui dramático, até porque ali não tinha abandono algum e naquela sala de aula não tinha nada de solidão.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

valeu a pena?!

"pra falar a verdade às vezes minto tentando ser metade do inteiro que sinto"A musica sempre foi minha companheira insistente. Esse post pode ter cara de despedida mas é apenas um desabafo. Nada nessa vida pode ser eterno, mas sempre é possivel ter um recomeço. Esses dias um amigo me disse que eu me tornaria eternamente responsável pelo que eu cativo. Começo a perceber que essa frase tem sua razão, no fundo do peito sempre sabemos que existe uma diferença mesmo que sutil entre o que queremos e o que devemos fazer. Não quero aqui expor decepção nem me alongar em reflexões repetidas, mas acho importante desbafar um pouco. Falando novamente de musica, tem uma que diz que "entre razões e emoções a saida é fazer valer a pena"Apesar de saber que o sentimento mais comum a todos é a insastifaçã, espero que a sensação de "valeu a pena" seja companheira constante.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Dúvida

Às vezes as correntes que nos prendem são meramente convenção social. Essa não foi uma semana fácil. Não digo que tenha sido a mais dura que eu me recordo, Até por que minha mente já odiou pessoas que o eu coração amava. E isso sim foi duro. Dizem que a tarefa mais difícil de todas é se livrar das coisas que nos prendem. Eu não acho, na verdade pra mim é uma das coisas mais fáceis. Difícil mesmo é reconhecer o quanto algumas coisas nos fazem mal, aquelas que nos impedem de vencer. Hoje minha única duvida é saber de onde surgem os vencedores. Eu mesmo ainda não consegui encontrar a resposta, mas talvez o vídeo ajude na reflexão.

Reflexões sobre a exploração

"Você aí parado também é explorado." Essa ´uma das frases mais comumente cantada pelos movimentos socais quando vão às ruas denuncia qualquer tipo de abuso ou exploração. Muito além de uma questão de condição social, a exploração está para "todos" no capitalismo. Talvez seja a única coisa nele que não é reservado a poucos iluminados ou desgraçados. É claro que, como tudo na sociedade, tem diferentes níveis, mas que no fim não a tornam menos cruel com ninguém. Há setores da sociedade (principalmente a classe média) que se sentem "não explorados". Em Esquerdismo, doença infantil do comunismo Lênin se refere a estes setores contrarrevolucionários como a "Aristocracia Trabalhadora". Esse sentimento de superioridade é extremamente perigoso para os trabalhadores. Ele é na verdade mais uma evolução do capitalismo, que a medida que avança encontra novas formas de dividir a classe trabalhadora. Esse sentimento de "superioridade" afasta as organizações da causa dos trabalhadores e de suas lutas cotidianas. Precisamos ter em mente que todos aqueles que não são grandes capitalistas (sejam trabalhadores ou pequenos empresários) tem na sua essência a mesma história de exploração e por isso são igualmente vítimas do sistema em que vivemos, no entanto faz parte da estratégia do capitalismo (que tem a mídia e as religiões como aliados de primeira ordem - reparem que me refiro às religiões e não às crenças ou figuras sagradas, mas sim ao indumentário que se usa para sustentar simplesmente as religiões) colocar a sociedade constantemente em falsas contradições, escondendo do simples olhar superficial a verdadeira disputa de classes a qual Marx se referiu no manifesto comunista.
"Trabalhadores do mundo, uni-vos!" 



sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Mídia x Governo: Uma guerra de irmãos

A Globo te faz pensar que ela não te domina
Hoje a globo ta inspirada a proclamar a desgraça brasileira no Jornal da Globo: Segundo os PhD's de esquina ,o investimento em portos não é o suficiente para atender a demanda Estadunidense, o PT é o Partido Peronista de Direita e apoia a "ditadura" de Cristina Kristine, e a revista Economics acha que o governo Dilma se mete demais nas empresas privadas e isso assusta os investidores. Só tenho uma coisa a dizer: Quem não deve não teme. Eles tem medo é da Regulação da mídia e fazem do Mensalão um verdadeiro palco para a sua difícil missão de fazer oposição fazendo o povo acreditar que Se eles tivessem liberdade falariam muito mais. TUDO MENTIRA. Nessa guerra não tem santos, não tem profano, não tem salvador e não tem algoz. Tem é um povo que acredita que sentar no sofá e achar q nada está bom é o suficiente pra mudar o mundo, tem um povo que acha que o mundo é dividido entre bonzinhos e malvados e por isso ninguém entende como as emissoras em geral podem ter opinião contrária ao que é melhor pra mim e pra você e favorável aos grandes empresários, como o PT pode ter mudado (pra melhor) a História do país e a condição de vida de um monte de gente, e ainda assim a mídia pode ser contrária a quem a regula.
Muito simples: Nem a mídia nem o PT vão mudar sua vida se vc não sair do sofá e for mostrar suas ideias e ideais de verdade.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Ponto de vista: Midia, Justiça, Mensalão, ENEM, Prouni e etc


Todo poder emana do povo e deve ser exercido pra quem mesmo?!
Nosso município a partir de 2013 será administrado pela figura mais expressiva em nosso estado do partido em que TODOS os deputados votaram contra o PL que além de destinar o dinheiro dos Rayaltes do Pre-Sal para a educação, também acabava com a covardia que é alterar a divisão dos royaltes pagos sobre contratos já firmados.
Hoje o povo sofre mais uma derrota, o negro contrário às cotas e que gosta de condenar sem provas de acordo com as pressões populares e com o interesse da nossa mídia assumiu a presidência da maior autoridade judiciária do nosso país. Antes que seja mal interpretado e receba os comentários raivosos dos revolucionários de sofá, quero destacar que não estou dizendo que o mensalão não existiu, ao contrário, acredito que tenha existido e que alguns sabiam. No entanto, se não existem provas sólidas não Deveria haver condenação, nem tão pouco as provas de inocência deveriam ser consideradas "relativas" para que haja uma condenação. Não sou nada na área do direito, mas sei muito bem que nossa justiça se baseia na presunção da inocência, traduzindo em miúdos, todos são inocentes até que se prove o contrário (ou nem tão inocentes assim).
As pressões populares levaram Jesus à cruz e desde então convencionou-se que a voz do povo é a voz de Deus. Não há muito tempo que eu ouvi uma história interessante que eu não sei se é verdade ou mentira, mas segundo a qual um homem teria supostamente tentado assaltar outro e como extinto de defesa a suposta vitima teria atropelado o suposto assaltante e deixado o carro com as rodas sobre as pernas do mesmo. Mas logo chegaram os Heróis (ou algozes) da história, os populares chegaram e diante de tamanho absurdo se puseram a socorrer a vitima. a pergunta geral era qual castigo merecido por aquele homem. imediatamente chegaram a conclusão de que ele deveria apanhar para aprender a não fazer mais isso com ninguém. E foi o que tentaram fazer, no entanto o "criminoso" fugiu, então restou socorrer a vitima, e foi o que fizeram imediatamente levantando o carro para que a "vitima" pudesse sair dali. Segundo quem contava, após sair debaixo do carro, o homem recuperou sua arma, rendeu seus heróis e concluiu seu assalto que havia começado, levando o carro da "vítima/criminoso"
Não sou contrário à democracia, pelo contrário, minha dedicação diária é em fazer com que esta se fortaleça, no entanto não existe Democracia se quem detêm todo o poder não sabe sobre o que está legislando. E o nosso povo não entende de legislação e antes de tudo não entende de política. Quando um operário foi eleito presidente muitos acharam um grande absurdo: E a gora, o que será da nossa educação com esse homem que não estudou tanto quanto devia?! Pois o homem que não estudou quanto devia fortaleceu o ensino público, criou diversas universidades federais, fez o ENEM e o PROUNI funcionarem, além de derrubar o veto do estudioso que o antecedeu que proibia investimento publico em ensino técnico gratuito. Nossas universidades eram e em parte ainda são elitizadas e destinadas a jovens brancos e de casse média. Nossas leis não precisariam existir, pois já se ja temos emoções leis são bobagens. E assim seguimos nossa vida tosca nm país de pessoas que acreditam que existem horários específicos para incomodar os vizinhos e outros horários em que se inicia o direito do outro de reclamar.
Resumo do enredo, vivemos numa falsa democracia alimentada por uma falsa intelectualidade que vive de postar videos e frases com palavras bonitas e carregadas de preconceitos em suas entrelinhas, pois assim manda seu coração. Essa "intelectualidade" é alimentada diariamente por uma midia que tem um trabalho brilhante: Ela precisa criar uma maioria desinformada e manter uma minoria "revolucionária", pois sem essa minoria a maioria se sentiria comoda demais. No fim das contas, a lógica que acaba reinando é da farinha é pouca meu pirão primeiro. Assim uns ficam com a agua rala e outros com o pirão que mais parece um angu.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Sugestão de Filme: Ensaio Sobre a Cegueira (Blindness - 2008)

Ensaio sobre a Cegueira (Blindness - 2008) é um filme produzido pelo Japão, Brasil e Canadá, dirigido por Fernando Meirelles e com roteiro baseado no livro do mesmo título publicado em 1995 pelo escritor português José Saramago, vencedor do Prémio Nobel.
O filme foi rodado em Toronto - Canadá, São Paulo e Osasco - Brasil e em Montevidéu - Uruguai. O roteiro apresenta uma possibilidade de colapso social e faz profundos questionamentos à moral, à ética e à organização da sociedade, apresentando se forma inesquecível a necessidade do homem de viver em grupo e o estinto de sobrevivencia da humanidade. Ao Assistir ao filme pode-se perceber que nenhum dos personagens tem nome, uma forma de apresentar que eles podem ser qualquer um de nós.


Sinópse
Numa cidade grande, o trânsito é subitamente atrapalhado quando um motorista de origem japonesa, não consegue dirigir e diz ter ficado cego. Ele é ajudado a chegar em casa por um homem, que acaba por roubar seu carro. No dia seguinte ele e a mulher vão consultar um oftalmologista, que não descobre nada de errado com os olhos do primeiro cego. Esse diz ainda que uma "luz branca" impede a sua visão. Pouco tempo depois, todas as pessoas que tiveram contato com o primeiro cego - sua esposa, o ladrão, o médico e os pacientes da sala de espera do consultório - também ficam cegas. O governo trata a doença como uma epidemia e imediatamente coloca de quarentena os doentes, em uma instalação vigiada o tempo todo por soldados armados. A mulher do oftalmologista é a única que não é afetada, mas finge estar com a doença para acompanhar o marido em seu confinamento.

Elenco
Julianne Moore - Mulher do médico
Mark Ruffalo - Médico
Danny Glover - Homem do Tapa-Olho Preto
Gael García Bernal - Rei da ala 3
Maury Chaykin - Contador
Alice Braga - Mulher dos óculos escuros
Don McKellar - Ladrão
Sandra Oh - Ministra da saúde
Yusuke Iseya - Primeiro homem cego
Yoshino Kimura - Mulher do primeiro homem cego
Mitchell Nye - Menino
Susan Coyne - Recepcionista
Martha Burns - Mulher com insônia

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Filmes para o feriadão 1 e 2

O feriado começou hoje e junto com o descanso vem o tédio, por isso vou indicar um filme em cada dia. Como a quinta-feira já se passou e nada foi feito (estava assistindo o filme que vou indicar amanhã) eu hoje vou indicar dois filme. Vamos lá.

Para quem já quer começar chorando eu vou indicar ORAÇÕES PARA BOBBY. É um filme curto e fácil de assistir porque não tem muitos detalhes nem diálogos longos.
Filme: Orações Para Bobby
Título Original: Prayers for Bobby
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 85 min
Ano de Lançamento: 2009
Áudio: Inglês
Legenda: Português
Elenco: Sigourney Weaver, Ryan Kelley, Henry Czerny, Dan Butler, Austin Nichols, Carly Schroeder, Shannon Eagen.


Sinopse:Orações para Bobby (“Prayers for Bobby”) é um filme emocionante que relata de que forma o preconceito pode mudar as relações familiares quando um de seus membros descobre-se ser homossexual. Baseado numa história verídica contada no livro de mesmo título de Leroy Aarons, o filme foi exibido apenas na TV norte-americana, no canal Lifetime em 24 de janeiro de 2009, tendo grande sucesso de audiência e enorme repercussão.
    
PS.: NÃO leia a descrição do filme no youtube pois la conta o final :( #Chatiado

O segundo filme que quero indicar é PERFUME DE MULHER. Um filme um pouco mais antigo, um tanto mais longo e bem mais complexo por ter muitos diálogos longos e muitos momentos de discussão, mas vale cada um doa 150 minutos.

Filme: Perfume de Mulher
Título Original: Scent of a Woman
Gênero: Drama
Tempo de Duração: 156 min
Ano de Lançamento: 1992
Áudio: Português

Sinopse: Em busca de realizar um antigo sonho, um militar cego contrata um jovem e inexperiente estudante para ajudá-lo a passar um fim de semana em grande estilo. Com Al Pacino, Chris O´Donnell e Phillip Seymour Hoffman. Vencedor do Oscar de Melhor Ator. Perfume de Mulher é a refilmagem de um filme italiano de mesmo nome, lançado em 1974, dirigido por Dino Risi e estrelado por Vittorio Gassman.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Fases ou Momentos?!

"Mas Deus lhe disse: Louco! esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado, para quem será?" Lucas 12:20
Este blog sempre falou de paixões, de politica, de amores, de sentimentos, de escolhas, e principalmente das Indefinições da juventude, mas nunca falou de religião e nem vai falar neste post. talvez em algum post futuro. A referência acima é para muitos, e Algumas vezes foi pra mim mesmo, um ensinamento santo e sagrado para a Escolha que define o destino da sua alma, mas hoje aqui é apenas um frase de um livro. Uma colocação de um sábio homem num momento oportuno. tem uma musica que diz que "palavras certas podem consertar um erro, mas são os erros que fazem as palavras viverem para sempre". E de fato isso é mais uma verdade. Não uma verdade absoluta, não uma verdade única, não uma verdade para todos, mas mas para muitos em muitos momentos é sim uma verdade.
Esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado?
Esse texto está rascunhado há algum tempo com essas mesmas referências, mas sem nada escrito. Hoje porem é o dia mais oportuno pra concluir a escrita. Acordei com aquele sentimento que muitos chamam de Ressaca Moral. Uma alegria profunda por ter sido livre e uma dor tremenda causada pelo medo de ter sido livre demais.Medo de tanta alegria incomodar a alguém.
Essa noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado?
Avida é feita de momentos, parece clichê dizer isso, mas é mais uma daquelas verdades que nem sempre servem para todos. Em algum momento da vida tudo nos agrada, no momento seguinte algumas coisas começam a incomodar, outras coisas por mais que não incomodem precisam ser deixadas no caminho, algumas por que já não nos servem mais, outras porque servem tanto que não nos permitem mais ser aquilo que sempre fomos, ao contrário, somos cada vez mais a coisa, e a coisa passa a nos definir perfeitamente.
Esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado?
Mais um momento da minha vida está se findando, mais um ano está se acabando para todos nós, mais uma vez tenho medo do que pode acontecer depois. Ao mesmo tempo espero ansioso por este depois. Por um período onde talvez meus textos sejam melhores, e minhas fotos talvez sejam mais interessantes, onde talvez eu seja menos coisa.
Esta noite te pedirão a tua alma; e o que tens preparado?
Como diria uma grande amiga: Longe de mim fazer inferno, mas de uma hora para a outra as coisas podem acabar. As oportunidades se vão, as alegrias passam e as pessoas pedem já não estar mais ao nosso lado. então se tiver que fazer alguma coisa faça agora. Se tiver que amar alguém ame agora. Se tiver que ser feliz seja agora, Por que tudo o que temos da vida e o agora. o medo a gente deixa de lado, pra no futuro poder dizer se valeu a pena ou não. E como diz a música: "O tempo faz tudo valer a pena e nem o erro é desperdício".

sábado, 10 de novembro de 2012

Saudades (A dor que dói mais)


Hoje tive saudades. Não foi a primeira vez. Saudades todo mundo tem o tempo todo. Sinto saudades do tempo em que eu achava que podia escrever minha própria história da forma como eu mesmo quisesse, parece que foi ontem. E antes tivesse sido. Pelo menos, não teria saudades hoje. Mas nem sei se seria bom não ter hoje o que inevitavelmente teria um dia. A final nada na vida é pra sempre. Ou, como diria a música, o pra sempre acaba. Em outras palavras, Vinicius de Moraes teria dito que, além da morte ao que vive, só se pode ter por certo a saudade para o que ama. Saudade dói. Dói mais que picada de abelha. Dói mais que injeção de benzetacil. Dói mais que... Dói. E pra piorar sempre volta e não tem remédio que cure.

A DOR QUE DÓI MAIS
Martha Medeiros

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem  Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.
Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos cabelos brancos. Doem essas saudades todas. 
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama. Saudade da pele, do cheiro, dos beijos. Saudade da presença, e até da ausência consentida. Você podia ficar na sala e ele no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá. Você podia ir para o aeroporto e ele para o dentista, mas sabiam-se onde. Você podia ficar o dia sem vê-lo, ele o dia sem vê-la, mas sabiam-se amanhã. Mas quando o amor de um acaba, ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é não saber. Não saber mais se ele continua se gripando no inverno. Não saber mais se ela continua clareando o cabelo. Não saber se ele ainda usa a camisa que você deu. Não saber se ela foi na consulta com o dermatologista como prometeu. Não saber se ele tem comido frango de padaria, se ela tem assistido as aulas de inglês, se ele aprendeu a entrar na Internet, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros, se ele continua fumando Carlton, se ela continua preferindo Pepsi, se ele continua sorrindo, se ela continua dançando, se ele continua pescando, se ela continua lhe amando.
Saudade é não saber. Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos, não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento, não saber como frear as lágrimas diante de uma música, não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber. Não querer saber se ele está com outra, se ela está feliz, se ele está mais magro, se ela está mais bela. Saudade é nunca mais querer saber de quem se ama, e ainda assim, doer.




terça-feira, 6 de novembro de 2012

Sugestão de Filme: Verônica


Sinopse
Verônica (Andréa Beltrão) é uma professora da rede municipal do Rio de Janeiro. Depois de vinte anos na profissão, ela encontra-se estressada. Um dia, após o final da aula, ela repara que ninguém veio buscar Leandro (Matheus de Sá), seu aluno de oito anos. Tarde da noite, ela decide levar Leandro para casa, na favela e, quando chega lá, descobre que os pais do garoto foram assassinados e que os assassinos estão atrás dele. Diante da situação, Verônica decide levar o menino consigo e conta com a ajuda de seu ex-marido e policial, Paulo (Marco Ricca). Agora a professora encontra-se no meio de policiais corruptos e de traficantes que pretendem matar Leandro, seu protegido.









Brasil - 2009 •  cor •  90 min 
Direção: Maurício Farias
Roteiro: Bernardo Guilherme e Maurício Farias
Elenco original: Andréa Beltrão
                           Marco Ricca
                           Matheus de Sá
                           Giulio Lopes
                           Andréa Dantas
                           Patrícia Selonk.
Género: Ação, Drama
Idioma original: Português

sábado, 3 de novembro de 2012

História Estranha


*Por Luiz Fernando Veríssimo

Um homem vem caminhando por um parque quando de repente se vê com sete anos de idade. Está com quarenta, quarenta e poucos. De repente dá com ele mesmo chutando uma bola perto de um banco onde está a sua babá fazendo tricô. Não tem a menor dúvida que é ele mesmo. Reconhece a sua própria cara, reconhece o banco e a babá. Tem uma vaga lembrança daquela cena. Um dia ele estava jogando bola no parque quando de repente aproximou-se um homem e...
O homem aproxima-se dele mesmo. Ajoelha-se, põe as mãos nos seus ombros e olha nos seus olhos. Seus olhos se enchem de lágrimas. Sente uma coisa no peito. Que coisa é a vida. Que coisa pior ainda é o tempo. Como eu era inocente. Como os meus olhos eram limpos. O homem tenta dizer alguma coisa, mas não encontra o que dizer. Apenas abraça a si mesmo, longamente. Depois sai caminhando, chorando, sem olhar para trás.
O garoto fica olhando para a sua figura que se afasta. Também se reconheceu. E fica pensando, aborrecido: quando eu tiver quarenta, quarenta e poucos, como eu vou ser sentimental!

domingo, 21 de outubro de 2012

Seguir em frente

"O homem, quando jovem, é só, apesar de suas múltiplas experiências. Ele pretende, nessa época, conformar a realidade com suas mãos, servindo-se dela, pois acredita que, ganhando o mundo, conseguirá ganhar-se a sí próprio. Acontece, entretanto, que nascemos para o encontro com o outro, e não o seu domínio. Encontrá-lo é perdê-lo, é contemplá-lo na sua libérrima existência, é repeitá-lo e amá-lo na sua total e gratuita inutilidade. O começo da sabedoria consiste em perceber que temos e teremos as mãos vazias, na medida em que tenhamos ganho ou pretendamos ganhar o mundo. Neste momento, a solidão nos atravessa como um dardo. É meio dia em nossa vida, e a face do outro nos contempla como um enigma. Feliz daquele que, ao meio-dia, se percebe em plena treva, pobre e nú. Este é o preço do encontro, do possível encontro com o outro. A construção de tal possibilidade passa a ser, desde então, o trabalho do homem que merece ser."
Hélio Pelegrino



Já é a segunda vez que uso esse mesmo texto de Hélio Pellegrino para dar inicio a um post aqui no blog. A primeira vez foi ha aproximadamente dois anos e foi num texto que parece muito atual, mas hoje quero dar outro sentido a meus breves pensamentos aqui expressos por isso vou me ater apenas à primeira frase:" O homem, quando jovem, é só, apesar de suas múltiplas experiências". Varias vezes já falamos aqui sobre oportunidades, escolhas etc.. Nada de se espantar em um blog que trás como título a juventude e é atualizado justamente por jovens. Nesta primeira frase do texto Pellegrino parece ser contraditório. Fala em solidão e multiplicidade como se as duas pudessem caracterizar um mesmo indivíduo num mesmo (e exato) momento. Já faz algum tempo que eu tento usar das minhas próprias experiencias e observar experiencias de outros jovens para tirar conclusões através das quais eu possa caracterizar e entender melhor a juventude. E teve uma coisa que consegui aprender muito cedo é o quanto a juventude é impetuosa. Impetuosa no melhor sentido que essa expressão pode carregar. Ninguém entende melhor de "viver o momento" do que um jovem. Viver de impeto e levar a vida como se cada momento fosse único (e de fato é) é talvez uma das maiores especialidades da juventude. Pois talvez o tal ímpeto da juventude seja a principal justificativa para o que Pellegrino se refere como "múltiplas experiencias". Todo dia vivemos situações novas e desafiadoras e quem não tem o ímpeto de enfrentá-las com a cara e a coragem não consegue transformá-las em experiencias para a vida. E o fato de ganhar novas experiencias também trás novos desafios e assim segue o ciclo da vida. O homem segue só, enfrentando novas situações, ganhando novas experiencias e descobrindo novos desafios. Daí podemos falar em escolhas, oportunidades e tudo isso mais que já falamos aqui todos os dias. O fato é que o modo como enfrentamos cada um desses desafios é que determina o tipo de amadurecimento que podemos ter, mas isso só sabemos depois que passamos por eles. O homem só está realmente preparado para enfrentar um desafio depois que é vencedor, ou mesmo que derrotado, mas depois que passa por ele. Assim, o modo de enfrentar cada desafio precisa ser o mais simples possível.  Não existe uma fórmula mágica ou, como diria um amigo, "não tem receita de bolo". A física já explica isso quando diz que o caminho mais curto entre dois pontos é uma reta. Aqui também, o caminho mais curto para enfrentar um desafio e amadurecer é seguir em frente admitindo nossa própria solidão e incapacidade, mas sem deixar que os medos ofusquem nossos sonhos. É seguir em frente. Como diz minha avó, "Fé em Deus e pé na tábua". Isso é o ímpeto da juventude. Nem sempre o melhor caminho, nem sempre o menos doloroso, mas o caminho e é exatamente isso que pretendo fazer da minha vida nos próximos dias.

Engenheiros do Hawaii - Até o fim

sábado, 20 de outubro de 2012

Escolhas

Os homens fazem a sua própria história, mas não a fazem segundo a sua livre vontade; não a fazem sob circunstâncias de sua escolha e sim sob aquelas com que se defrontam diretamente, legadas e transmitidas pelo passado
Já virou clichê dizer que a vida é feita de escolhas, mas nunca á demais dizer que nossas escolhas definem quem nos somos. Existem momentos em que nós temos opção, podemos optar pelo sim ou pelo não, pelo certo ou pelo errado, pelo novo ou pelo velho, e muitas vezes temos até mais de uma opção, mas na grande maioria das vezes não há muito o que fazer. Como diz a música "A vida nos leva aonde temos que ir".
Esses dias eu fiz uma escolha e esta escolha magoou algumas pessoas e alegrou outras, mas o importante dessa escolha é que ninguém se feriu com ela. Recente um grande amigo fez uma escolha que pra mim foi a pior escolha que ele poderia ter feito, mas infelizmente não sou ninguém pra opinar na vida alheia. As escolhas de cada um remetem a quem é cada um por trás das armaduras que usamos pra enfrentar essa "terra de gigantes".
Escolhas exigem avaliação, exigem analisar o que temos à volta, o que está por trás de cada opção, mas exigem principalmente analisar o que representa cada escolha. Muitas vezes fazemos escolhas sem avaliar bem as opções e o que seria bom acaba nem sendo tão bom assim. Mas a vida eh bem assim mesmo, às vezes vivemos bons momentos com boas pessoas mas em outros momentos essas mesmas pessoas já não são tão boas e esses mesmos momentos já não são tão bons assim. O fato é que momentos bons ou ruins, pessoas boas ou ruins nem sempre temos escolha e quando temos nem sempre fazemos as mais corretas. Hoje eu vi uma frase no facebook que dizia assim: "A alma sempre sabe o que é melhor, o difícil é calar a voz da mente"
"Agimos certo sem querer foi só o tempo que errou..."

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Essência

"Lute pra não perder sua essência"

"Tenho[inveja]! Dos ignorantes...
Eles costumam ter certeza das coisas.
Minha avó, ela tem absoluta certeza do que é certo ou errado, eu NÃO"

Aos poucos a vida nos "desensina". Logo que eu criei esse blog eu tinha absoluta certeza de como seria, quantas vezes e até do que eu escreveria em cada postagem, mas depois da primeira (e preferida) postagem percebi quem tudo seria tão planejado assim. Recentemente um Blogueiro mais experiente me deu uma dica, ele disse assim: "Se você ficar pensando que seu texto num ta bem você nunca vai escrever nada. Pensa que tudo que você escreve é uma merda. Assim o próximo texto vai ser sempre melhor que o anterior". Dito e feito, desde então nunca mais parei de escrever, até passar esses últimos três meses, onde eu me dediquei com todas as minhas forças a conhecer uma vida que não é minha mas que faz parte perfeitamente da minha. Aprendi muito, conheci novas pessoas, novos lugares, novos hábitos, novas formas de ver a vida e por fim perdi muitas certezas. E perder certezas é ganhar a oportunidade de olhar e repensar.
Quando eu era pequeno eu tinha certeza que danoninho era o alimento perfeito pra todas as refeições. Depois descobri que eu podia não saber nada da vida, mas sabia com todas as minhas forças que ninguém era certo em nada do que eu. A vida passou, o tempo ensinou e hoje a unica certeza que tenho é que alguém (inclusive eu) dificilmente lembra de tudo isso antes de dizer que tem absoluta certeza de algo. Eu hoje tenho a certeza de que quero viver...

Mas, hey mãe!
Alguma coisa ficou pra trás
Antigamente eu sabia exatamente o que fazer

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Welcome To My Life

A maioria das coisas que eu escrevo não podem ser entendidas por todos. Eu mesmo às vezes tenho dificuldades pra entender coisas que eu escrevi ha muito tempo. Dessa vez não quero que seja diferente, quero que somente quem tem que entender entenda somente o que eu quero fazer entender. Pode parecer confuso, pode parecer contraditório ter um Blog e querer que seus textos não sejam entendidos, mas o fato é que nem tudo é tão simples assim. Simples seria se existisse um botão Reset, ou mesmo uma tecla F5 nas escolhas da vida. Hoje o Prêmio Nobel da economia foi para 2 estudiosos que dizem ser possível calcular as relações humanas
Quem dera a vida fosse como um filme, onde as coisas precisassem ter alguma lógica. Vivemos numa "terra de gigantes que trocam vidas por diamantes", "o mundo está ao contrário e ninguém reparou", "Eu pensei que fosse forte mas eu não sou". Trechos de músicas sempre me acompanham em minhas postagens, e mais uma vez me acompanham. Penso que a vida não pode ser explicada, não pode ser medida, nem pode ser calculada. Uma pergunta simples do tipo "o que que você quer comigo?" pode ter uma resposta bem complexa. Certo dia eu falei pra alguém que nosso tom de voz as vezes diz muito mais do que o estamos dizendo e como diz a musica a perfeição é apenas questão de ponto de vista, o perfeito pra uns pode estar imperfeito ou incompleto para outros. Existe uma outra musica que o "Pra sempre sempre acaba", mas o fim deveria ser apenas um novo começo, um momento pra dizer que foi infinito enquanto durou.
 
A vida e as pessoas não podem ser separadas em boas ou mas: "...um dia, um besouro caiu de costas. E besouro que cai de costas não se levanta nunca mais".

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Não é pra agora

É fato que o boom da internet alterou nossa noção de tempo. Inclusive eu acho perda de tempo repetir que as coisas hoje ficam "velhas" muito mais rápido do que em outros tempo. A notícia de ontem já não serve mais hoje. Mas é muito injusto dar todo o mérito dessa "aceleração dos tempos" exclusivamente à internet, a transmissão de rádio um dia já foi o mais rápido que se podia ter: "a notícia que sai nos jornais é a noticia de ontem de semana passada, do mes passado, do século passado. Noticia fresca é a que você ouve agora no seu rádio."
Nesse exato momento eu estou indo pra mais uma aula, e ja pensando o que vou fazer entre 11:20 e 12:00. Perder 40 minutos no meio de um dia é um grande absurdo. Quanto tempo jogado fora. Já começo a culpar a internet por nos acostumar a sempre ter (ou não) algo pra fazer. Os 30 minutos de atraso estão cada dia mais normal. Nada começa na hora mesmo... Pra que chegar cedo então?! Resumindo, o atraso sim é culpa da "Net"

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